7 de abr. de 2020

Li Até A Página 100 E... #1


Oi, pessoal! Essa tag foi criada pelo blog Eu leio, eu conto. É um meme em que você responde perguntas sobre um livro que está lendo no momento em que você chegou na página 100. E o livro que vou falar hoje é Insurgente.
Insurgente
Veronica Roth


Primeira frase da página 100:
"Em meio ao brilho cintilante de uma lanterna, vejo... pessoas."
Do que se trata o livro?
[Spoiler] É o segundo volume de Divergente, Tris foge com Tobias, Caleb e Marcus para a Amizade e lá são recebidos com algumas condições. Mas eles não duram muito tempo lá. Também tem alguns mistérios..

O que está achando até agora?
Muito bom mesmo, amei Divergente e Insurgente não me desapontou.

O que está achando do protagonista?
A Tris tá bem deprê e quando ela vai pegar em uma arma então... Mas quem não ficaria triste depois de tudo o que aconteceu?  Mas ela está se saindo melhor do que eu pensava, já que tudo aquilo aconteceu tão rapido e é informação demais pra ela absorver. Eu gosto da Tris.

Melhor quote até agora:
"- Está bem, está bem! - Ele levanta a mão. - É só que... eu também não sou muito legal, sabe? Por isso é que gosto tanto de você..." pág. 75
Vai continuar lendo?
Claro que sim, tô louca pra descobrir a informação que o Marcus guarda.

Última frase da página:
"Mas aí os Caretas começaram a lhes dar comida, roupa, ferramentas e tudo o mais."



E é isso gente, eu amo distopias e Divergente pra mim só perde para Jogos Vorazes ^u^ E pra finalizar o post vou citar mais um quote que está nas primeiras páginas de Insurgente, antes de começar o livro.
"Como um animal selvagem, a verdade é poderosa demais para ser mantida aprisionada. - Do manifesto da Franqueza" 

E agora um gif aleatório. Tchau e até o próximo post \w/



18 de ago. de 2016

Democracia às avessas

A democracia é um sistema político que funciona em conformidade com as demandas do povo. Em princípio, declara que todos os cidadãos são iguais perante à lei, há existência da liberdade de expressão e a justiça atua de forma justa e igualitária, no qual os direitos humanos são valorizados e respeitados. Porém, consta que no Brasil, as autoridades democráticas que deveriam prezar pelos interesses da coletividade, não vêm agindo de acordo com a ideologia da democracia clássica de Rousseau.
O sistema falho não abrange as minorias pobres, estes são excluídos, e quase sempre não possuem seus direitos básicos atendidos, como ter acesso à saúde e educação de qualidade, além de moradia. Apesar desses direitos serem dever do Estado, essa população encontra-se em um campo marginalizado. O governo meritocrático acredita que todos podem alcançar seus objetivos com esforço e dedicação, esquecendo-se que as minorias estão situadas em um plano inferior de partida e não há uma luta equilibrada entre todos os cidadãos.
Com baixas desigualdades sociais, instituições públicas de confiança e com relações governamentais próximas à sociedade, a Noruega é considerada o país mais democrático do mundo, de acordo a The Economist Intelligence Unit (EIU). O Brasil, no entanto, localiza-se em 44º lugar. Apesar disso, orgãos como a Controladora-Geral da União (CGU), o Departamento de Polícia Federal (DPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) são algumas das instituições brasileiras que estão voltadas ao combate à corrupção através de fiscalizações, investigações e punições. Além disso, a CGU possui uma ouvidoria online para receber denúncias de todos os cidadãos sobre políticos de gestão fraudulenta.
A população brasileira, acima de tudo, necessita estar politizada. Portanto, é essencial ter consciência do histórico de seus representantes, verificar o cumprimento das propostas das autoridades políticas, estar ativa na luta a favor de suas reivindicações, e sugerir leis de interesses coletivos. Ademais, a implementação da Lei da Ficha Limpa e as operações do DPF também auxiliam nas apurações de infrações. Uma maior proximidade entre o poder público e o povo brasileiro, participação política e também, uma maior atuação ativa de orgãos que investigam casos de corrupção, são algumas das medidas que podem sustentar um país mais democrático.

19 de abr. de 2014

[Resenha] Perdão, Leonard Peacock

Editora: Intrínseca
Autora: Matthew Quick
Número de páginas: 224
Hoje é o aniversário de Leonard Peacock. Também é o dia em que ele saiu de casa com uma arma na mochila. Porque é hoje que ele vai matar o ex-melhor amigo e depois se suicidar com a P-38 que foi do avô, a pistola do Reich. Mas antes ele quer encontrar e se despedir das quatro pessoas mais importantes de sua vida: Walt, o vizinho obcecado por filmes de Humphrey Bogart; Baback, que estuda na mesma escola que ele e é um virtuose do violino; Lauren, a garota cristã de quem ele gosta, e Herr Silverman, o professor que está agora ensinando à turma sobre o Holocausto.
Nota: 


Oi, gente! Tudo bom? Hoje tem resenha. Apesar de O Lado Bom da Vida ser o livro mais famoso de Matthew Quick, ainda não o li, já que já vi o filme várias vezes e isso acaba com a surpresa. Então preferi começar com Perdão, Leonard Peacock. Acho a capa bem interessante e chamativa. 

É o aniversário de Leonard Peacock, e ele já planejou tudo sobre o seu homicídio-suicídio. Ele irá matar seu ex-melhor amigo Asher Beal e, logo depois, se suicidará. Mas antes, precisa entregar alguns presentes para pessoas com quem se importa bastante. O livro conta sobre a vida do incompreendido Leonard. O início pode parecer um tanto melancólico e dramático, mas a história é realmente profunda e tocante. A narrativa é em 1ª pessoa, a minha favorita. O que mais gostei no livro foi a narrativa, com toda certeza. Podemos conhecer mais sobre Leonard e a forma como ele pensa. E eu gosto muito de saber mais sobre o personagem, torna a leitura mais realista.

O livro flui bem rápido, já que a narrativa não tem nenhuma enrolação e é bem direta. Você consegue ler em poucos dias e nem percebe. Não entendi o ''um romance de Matthew Quick'', escrito na capa, já que o livro não é bem um romance.

Leonard nos apresenta sua família, seus poucos amigos, colegas de classe, os ''superidiotas'', como ele os chama. E seu professor, Herr Silverman. Leo é um garoto de 18 anos inteligente, sensível e diferente. Pode até ser meio estranho, às vezes, quando finge ser um adulto, veste seu terno de enterro, e vai até o trem com adultos tristes, indo para seus empregos (quando lerem o livro, descobrirão o por quê dele fazer isso). 

Há personagens cegos e egoístas no livro, que só aumentam a sua vontade de consolar e poder ajudar Leonard. Mas também há personagens bons e sensíveis. 

''Perdão, Leonard Peacock'' aborda um tema bem pesado e o livro é bem carregado. Mas é realmente muito bom, profundo, como falei anteriormente, é uma leitura bem inteligente. A única coisa que odiei no livro foi, definitivamente, o desfecho. Acho que nunca li um livro com um desfecho tão vago e que deixou milhares de perguntas sem resposta pelo ar.